A NVIDIA aproveitou o início da Game Developers Conference 2015 para anunciar o lançamento de seu novo console Shield baseado no sistema Android TV. Capaz de rodar conteúdos na resolução 4K, o aparelho tem lançamento previsto para maio deste ano pelo convidativo preço de US$ 199.
Equipado com o novo processador Tegra X1 e 3 GB de memória RAM, o Shield traz músicas, vídeos e aplicativos do Android para a sala de estar. Além de reproduzir conteúdos em altíssima resolução, o dispositivo trabalha com os padrões Surround 5.1 e 7.1 e vem acompanhado por um controle sem fio proprietário.
Especificações técnicas
- Processador Tegra X1 de 64 bits
- 3 GB de memória RAM
- Armazenamento interno: 16 GB (expansível em até 128 GB)
- Conectividade WiFi
- Suporte aos padrões Surround 5.1 e 7.1
Segundo a NVIDIA, mais de 50 títulos otimizados ao novo console vão estar disponíveis já em seu lançamento. Entre os games que chamam a atenção na linha de lançamento estão nomes como Crysis 3, Doom 3, Borderlands: The Pre-Sequel e Metal Gear Solid Rising Revengence.
Junto ao novo produto, a companhia anunciou o lançamento do sistema de streaming de jogos Grid. A promessa é a de que a novidade seja o primeiro serviço do tipo a oferecer títulos rodando na resolução 1080p a 60 quadros por segundo — algo que vai depender tanto dos servidores montados pela empresa quanto da velocidade e da latência da conexão usada pelo consumidor.
Além de oferecer títulos como Batman: Arkham origins, GRID 2 e Metro: Last Light, o serviço promete trazer em breve lançamentos de peso como The Witcher 3: Wild Hunt e Batman: Arkham Knight. A promessa da fabricante é a de que o catálogo vai ser expandido pelo menos uma vez a cada semana.
Com um preço competitivo, o novo Shield pode se mostrar um competidor de peso para o Xbox One, o PlayStation 4 e o Wii U caso a NVIDIA consiga agrupar conteúdos atrativos aos jogadores. Caso a companhia seja bem-sucedida em sua empreitada, ela vai finalmente provar que o Android também é uma alternativa viável para games voltados a televisores.
Fonte: Tecmundo